Thursday, October 29, 2009

Relato de Experiencia em 22/11/2003 - Auditório da Paz - BSGI

Relato de Experiência
por: Luciano de Carvalho Rodrigues

Queridos companheiros da RM Vila Prudente boa tarde.
Agradeço imensamente esta maravilhosa oportunidade de estar relatando minhas experiências e também renovando minhas decisões nesta grandiosa atividade, que sem dúvida representa um marco em nosso movimento pela concretização do Kossen-rufu de nossa localidade até 2010. Imaginem em 2010 nos nossa organização crescer tanto a ponto de termos um grandioso auditório como este lá na Vila Prudente.
Gostaria de iniciar o relato citando um importante trecho do poema “Brasil, Seja Monarca do Mundo!”:


A verdadeira crença
Eleva e une os homens
Abre e une os corações.
Mestre e discípulo
- a solidariedade verdadeira
entre os seres humanos.
Eis por que a relação
Entre mestre e discípulo
É espírito de procura,
Desenvolvimento constante
E uma relação eterna.

Kossen-rufu é batalha de mestre e Discípulo.
Buda é quem vence infalível
E Brasil é esperança absoluta.

Neste mês em 04 de novembro minha família completou 17 anos de prática do budismo, e o ponto fundamental que viemos aprendendo todos estes anos é a relação de mestre e discípulo, esta esperança de vitória infalível. Não por teoria mas vencendo cada dificuldade e aprendendo quanto é importante termos um mestre da vida.
Durante minha infância passamos por diversas dificuldades: desarmonia familiar, financeira, doenças, alcoolismo, separações. Lembro-me que vivíamos em seis pessoas numa pequena casa toda rachada, com uma alimentação diária bem precária, às vezes comíamos arroz e serralha.
Minha mãe vivia angustiada e uma senhora observando este aspecto de sofrimento ensinou-nos a prática da fé. Desde então ela é uma pessoa extremamente forte, por ela ser desta forma nós não éramos atingidos por qualquer dificuldade.
Pelo exemplo da minha mãe aprendi vários aspectos da prática em que me baseio até hoje, sua inabalável convicção, sua consideração pelas pessoas, incansável empenho pela felicidade dos membros, tudo baseado na fé no Gohonzon e unicidade de mestre e discípulo.
Lembro-me que em meu primeiro emprego havia passado em um concurso para uma empresa estatal e não conseguiram me localizar, não tínhamos telefone, havíamos mudado de endereço e quando telefonei para a empresa disseram que minha vaga já havia sido preenchida, voltei pra casa chorando e ela me incentivou dizendo que não importava o que tinham falado, pois temos o Gohonzon e um mestre. Realizamos intenso daimoku e em menos de uma semana fui chamado novamente.
Nós sempre fomos muito unidos eu a acompanhava às atividades e visitas aos membros ou ficava em casa e cuidava de minhas irmãs mais novas.
Em outra ocasião almejando uma promoção neste emprego, apesar de eu já desempenhar a função de técnico de informática não podia ser promovido porque havia uma proibição pelo governador do estado. Mais uma vez minha mãe me deu uma bronca e comprovamos que através da prática transformamos o impossível em possível. E recebi a promoção enquanto nenhum outro podia.
Permaneci neste emprego por seis anos, entrei como mensageiro e saí como Analista Programador, quando passei a prestar consultoria em desenvolvimento de sistemas.
Mas todos os resultados que obtive não foram criados de uma hora para outra, mas sim do acúmulo de boas causas, e recitação do Nam-myoho-rengue-kyo.
Participei em 1990 do X Festival Cultural dos Jovens para Paz Mundial, realizado no Ginásio do Ibirapuera, isto graças ao importante apoio do meu pai que enquanto nos finais de semana ensaiávamos estava trabalhando intensamente e nunca nos faltou dinheiro para locomoção ou lanche.
Existia a expectativa da visita de nosso mestre, o Presidente Ikeda, nesta ocasião, mas alguns meses antes a visita foi cancelada.
Somente em 1993 ele pisou em terras brasileiras para sua 4ª visita, mas não tive a oportunidade de encontra-lo.
Passei a dedicar-me mais intensamente em 1993 quando ingressei na Banda Musical Taiyo Ongakutai, Este ano também completo dez anos de luta na DMJ e dez anos de atuação no Taiyo Ongakutai.
Sempre ouvia as orientações sobre criar uma base sólida na vida, lutando arduamente por dez anos. E me baseava numa orientação do presidente Ikeda que em parte diz: “Nos próximos dez anos não há outra estratégia além da recitação do Daimoku. Aquele que deixar de recitá-lo cairá infalivelmente. Não faleça nos próximos dez anos. Isto porque fatos importantíssimos haverão de ocorrer. Mais do que os famosos, as pessoas anônimas entrarão em cena. Agora é o momento desta batalha. Não seja derrotado pelas maldades. Esteja diretamente ligado a mim. Concretize sua transformação cármica até o alvorecer do 70º aniversário da Soka Gakkai”.
Durante este período tenho plena convicção de ter comprovado esta orientação em minha vida criando esta base através da dedicação na comunidade e no Ongakutai, onde pude criar uma base sólida, na família, no estudo, no trabalho. E em 2000 quando se comemorou o 70º Aniversário da Soka Gakkai, pude participar das comemorações oficiais que foram realizadas em Buenos Aires e La Plata na Argentina.
Em um certo período enfrentei grandes dificuldades de relacionamento familiar, devido a minhas próprias atitudes, e hoje sei que sem dúvida eram das ações das maldades que surgem para nos afastar da prática, fui distanciando de minha mãe e nem mais conversamos, foi no mesmo período em que me casei com minha esposa, Sara. Pouco antes de casarmos tivemos uma grande dificuldade, ela estava grávida, mas sofreu um aborto natural. Foi um momento de grande sofrimento.
Fiquei alguns anos sem me relacionar com minha mãe, para mim era muito difícil, mas sempre me dedicando na prática, e minha esposa me incentivou muito a direcionar minha luta com o objetivo novamente vivermos em harmonia.
Naturalmente tudo foi normalizando, voltamos a conversar e conviver normalmente, mas foi no momento em que a maldade iria novamente se manifestar e iríamos ter novos problemas que percebi que estava realmente transformando o carma, pois soube dialogar e esclarecer tudo sem problemas.
E graças à luta e o ideal do Kossen-rufu que realmente nos unimos novamente, lembro-me que no início deste ano em uma atividade em que o Ongakutai foi simplesmente fantástico, minha mãe estava neste Auditório. E após a atividade ela me disse “O Buda venceu a maldade”.
No ano passado, com o incentivo dos veteranos, decidi que faria uma luta inédita onde pude dedicar inteiramente na luta de chakubuku, mesmo enfrentando a manifestação de meu próprio carma, e pude concretizar 2 chakubuku. Juntamente com todos os senhores realizamos maravilhosas atividades e na RM ultrapassamos o objetivo de 116 concessões de Gohonzon. A vitória no rosto de cada novo membro desta maravilhosa família Soka, a comprovação na vida de cada um me deixou muito feliz e fortaleceu ainda mais a minha convicção no Gohonzon e na unicidade de mestre-discípulo. Para que neste ano eu tivesse forças para superar as dificuldades que estavam por vir.
Foi em dezembro para a minha surpresa nomeado vice-coordenador do Taiyo Ongakutai, então decidir comprovar ainda mais a prática da fé em minha vida e superar meus limites.
No final de dezembro fui demitido, pois o banco tinha sido vendido. Não me abalei e decidi que rapidamente iria conseguir um novo emprego que deveria ser melhor ou igual ao anterior.
Eu acreditava que conseguiria em um ou dois meses, pois sabia do meu potencial. Porem é uma época de grande instabilidade financeira, onde as empresas não estão investindo, então não tem projetos.
Nos primeiros meses até que conseguimos nos manter, mas na época das convenções em junho e julho já estávamos numa situação bem crítica. Enfrentávamos dificuldades como não ter uma boa alimentação, cortaram a luz, não ter dinheiro para ir as atividades e para ir procurar emprego. Contamos com a ajuda de nossos pais. Em uma ocasião não tínhamos praticamente nada para comer em casa meu pai me deu um vale de compra, e eu perdi, em frente de casa, depois de 15 dias uma pessoa devolveu.
O pai da Sara a levava diariamente para a faculdade, e continuou levando até o fim das aulas o que foi ótimo pelo fato dela está grávida, quando chegou a época das provas pensei que ela ia ser barrada, pois as mensalidades estavam atrasadas, de manhã quando ela saía eu ficava preocupado, mas não perguntava nada e ficava fazendo daimoku, mas não houve nenhum problema. Algumas pessoas perguntavam se ela havia parado a Faculdade, até estranhávamos, pois nunca pensávamos em desistir.
Mas também pude recitar bastante daimoku, em quato meses completei um Milhão de daimoku.
Durante 9 anos criei uma boa estrutura profissional, nunca ficara desempregado, mas agora tinha de procurar emprego, tinha de enfrentar filas, as pessoas sentadas na calçada, situação que eu nunca tinha passado antes. Entre várias outras coisas, isto fez compreender melhor o sofrimento, o coração das pessoas.
Em cada dificuldade decidia transformar o sofrimento em vitória. E não me desviar do meu objetivo, pois escrevi neste caderno toda minha decisão até o ano 2010.
Sempre lia o Gosho Os oito ventos: “Um homem verdadeiramente sábio não será arrebatado por nenhum dos oito ventos: prosperidade, declínio, desgraça, honra, elogio, censura, sofrimento e prazer. Ele não se inflama com a prosperidade nem se desespera com o declínio”.
Já haviam se passado seis meses de desemprego, quando surgiu a grande oportunidade de me dedicar na luta da Convenção Comemorativa a Fundação da DJ, no qual o objetivo era reunir 100 mil jovens em todo o Brasil. Em nossa RM nosso objetivo era reunir 750 DMJ. E o meu objetivo pessoal era até a convenção conseguir um novo emprego.
Nesta época li em uma orientação de Sensei que dizia: “Não podemos admitir a derrota, não admitir a derrota é a marca dos campeões, em 55 anos nunca fui derrotado.”
Então decidi: “eu sou discípulo de Sensei, então não vou ser derrotado”.
No cartaz da convenção que estava em todas as comunidades: “Eu tinha que vencer, tinha que vencer. Relatar a minha vitória a meu mestre, era a minha suprema missão, e comprovação do conceito de unicidade de mestre e discípulo.”
Chegou a semana da convenção, na terça-feira fui apresentado como novo vice-responsável de RM, e fiz um relato de que decidir dedicar minha vida para concretizar 750 DMJ.
E na quarta-feira de manhã recebi uma ligação informando uma fantástica oportunidade. Naquele momento decidi, e este é o trabalho que estou procurando.
Então reforcei ainda mais no Daimoku.
Seriam 2 entrevistas se passa-se nesta faria a segunda. Na quinta-feira recitei Daimoku até receber a ligação confirmando que havia passado, as 16:30h ligaram avisando a hora para 2º entrevista.
Então fui fazer visitas para a convenção. E incentivava cada companheiro com o meu relato.
Na sexta-feira fui para entrevista tranqüilo parecia um sonho.
Quando cheguei em casa já haviam ligado me procurando. O Sr. Que fiz a primeira entrevista disse “parabéns, eu tinha a certeza que seria você”.
Isto foi na sexta-feira antes da convenção. No final de semana pude compartilhar minhas vitórias com os companheiros, e ao final reunimos 552 DMJ no total da RM Vila Prudente, foi uma grande vitória.
No dia 04/07 tive a confirmação e iniciei na terça-feira, em ótimas condições. Mas mais do que o objetivo do emprego o que considero o maior benefício foi a forma com que enfrentamos esta dificuldade.
Neste período em que enfrentei o desemprego, foi muito bom porque fortaleci ainda mais a minha prática, a minha união com minha esposa e também tive uma ótima a grata noticia de que iríamos ter uma filha, do qual queríamos tanto, já faziam 2 anos que minha esposa não tomava nenhum remédio para evitar.
Estamos muito felizes no nome de nossa filha é Sophia, irá nascer dentro de uns 10 a 15 dias, ou menos.
Com certeza este é o melhor ano de minha vida, estou muito feliz.
Diariamente venho orando para concretização de 4 objetivos para este ano de 2003:
Vitória Total Saúde da Sara e da Sophia; Vitória Total no Vestibular para Relações Internacionais; Vitória Total na concretização de meu objetivo do Kofu do mês de dezembro para a construção do Novo Centro Cultural; Vitória Total na concretização de Chakubuku;
Hoje para mim também uma nova partida, sobre chakubuku, em 2004 o mês de Janeiro será o ”Mês da criação de valores e aprimoramento através do diálogo e da visita familiar”, e o mês de fevereiro é o “Mês da grande Campanha de Chakubuku”, temos a grande oportunidade de dar um significativo passo em nosso avanço até 2010, correspondendo ao coração do mestre, vou conquistar esta vitória em gratidão ao mestre levar este budismo para o maior número de pessoas. E no mês de março ou nos posteriores gostaria de ter oportunidade de relatar minhas vitórias.

1 comment:

eadenhackworth said...

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